terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Presente

"Era o relógio de meu avô, e quando o ganhei de meu pai ele disse: 'Estou lhe dando o mausoléu de toda a esperança e de todo o desejo. É extremamente provável que você o use para lograr o reducto absurdum de toda a experiência humana, que será tão pouco adaptado às suas necessidades individuais quanto foi às dele ou às do pai dele. Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo o seu fôlego tentando conquistá-lo'." (William Faulkner) Créditos da imagem: Benjamin Lacombe.

3 comentários:

ToN disse...

E eu que não uso mais, pelo menos o de pulso... ledo engano... tsc tsc tsc... prazos mais prazos, tic tac... hehehe, ;-)

R. disse...

dá-me esse relógio de esquecer o tempo...

C. disse...

Ahhh o tempo...
Tem uma música do Boy George (?!) que diz: "The time have nothing to show/ Because time won't give me time" hehehe Incluirei no mp3 para futuras viagens e cantaremos em coro: time won`t give me timeeee. Na real, o tempo desimporta, pois desimporta importar. Um brinde à desimportância, sim!