terça-feira, 10 de maio de 2011



Canção do Amigo
Rui Biriva

Os amores qual as flores são encantos passageiros

Em chegadas e partidas, mas te digo companheiro amigo é pra toda vida

Todo amor cobra seu preço, brilha mas se despedaça

Beija e deixa cicatrizes, porém as horas felizes o amigo traz de graça

Amizade, amizade, é dom divino da paz

É poesia e violão cantando a mesma canção com duas vozes iguais

São os diamantes da vida que brilham nos olhos da gente

Um amigo é para sempre, um amigo é para sempre

É um duende, é uma fada, é nosso anjo da guarda

A mãe, o pai, o filho, a eterna mão abençoada sempre estendida ao auxílio

Quando mesmo Deus nos falta, mesmo assim está presente

Pois se a gente leva um tombo, o amigo empresta o ombro e chora junto da gente

Amizade, amizade, é dom divino da paz

É poesia e violão cantando a mesma canção com duas vozes iguais

São os diamantes da vida que brilham nos olhos da gente

Um amigo é para sempre, um amigo é para sempre

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ensaio sobre uma frase sem igual

Dias de causas perturbadoras.
"Filho, vai descansar."
Ouvi essas palavras de meu pai:
"Filho, vai descansar."


- Pai, ando muito cansado, os dias solitários passam lentos e
por vezes, na medida da dita lentidão, as decisões aumentam em sequência, como consequencia, pergunto...
"Filho, vai descansar."
Bendigo as nobres palavras do meu velho pai!
Neste ponto esclareço meu sumiço temporário do blog.


Digo isso tudo pois, antes de ser tudo condicionado, essa sabedoria não me tocaria.
A conversa flutuou no tempo de menos de três minutos.
Meu pai ouviu minhas lamentações, frustrações, luta contra o magnetismo que afasta a verdade lúcida.
"Filho, vai descansar."


Depois de me ouvir com máxima atenção, numa esquina soturna, proferiu de modo simples um estímulo amplo e profundo, sem nenhuma condição, essa benção ao(s) meu(s) dia(s) perturbador(es).
"Filho, vai..." 
Falou apenas e uma única vez, em seguida apertou minha mão e me deu um abraço.
E eu fui, com todas minhas causas de sofrimento ao meu destino paradoxal da verdade lúcida, descansar.
Meu pai proporcionou um grande entendimento, cúmplice, como sempre foi ao longo dos meus 32 anos, e me fez refletir  sobre o bem que faz a proteção das pessoas que vão além do bem, pois são figuras corriqueiras da simplificação.

A lucidez das palavras! A lucidez profunda da sabedoria.
Um dia espero lhe retribuir de forma igual, velho e querido pai.
Forte abraço, do filho que todo dia agradece o enorme carinho e dedicação que sempre dispõe, ao lado da minha querida e amável mãe, ao fazer parte do meu caminho.
Nunca descansem, amados pais!

E a roda da impermanência volta a girar...