quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Desde que nasceu João sabia

Que nada daquilo era seu:

um cavaquinho,

um banquinho,

uma partitura

e um barquinho [ Sim, ele tinha um... verdade que de papel].

Nada de tristeza joão! Dizia quando olhava para o céu.

E assim, João no seu banquinho

Aprendeu a tocar cavaquinho.

E a partitura? Poxa, vida dura! Ninguém ensinava João.

Uma coisa restava então... o barquinho.

Esse lhe fazia muito bem.

Saia pela manhã navegando.

E a poesia tirava dali.

A cada dia que passava aprendendo,

Respirando,

Vivendo.

E o samba vinha.

Tuc tuc teleco teco.

Que lição de esperança ele tinha, o João.

E virou homem.

Entendeu que mesmo sem ter nada ou nada ter

Seguia andando.

No ritmo do samba, no ciclo da vida.

Segue vivendo João!

Hoje mais feliz.

Pois ainda tem:

O cavaco,

O banco,

A partitura,

O Barco

e a esperança.