segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ao décimo primeiro ano deste milênio

No ano que passou fizemos o possível, o que acreditávamos, o que era incrível. Botes, submarinos, caravelas, comunas, castelos, favelas. (...) Não mudou o sonho. Ora naufragou, ora ficou à deriva. O ano que passou alimentou o poema. Poetas voltam ao picadeiro da rua e gritam: a terra está nua, a mentira é uma fera solta. Mas a poesia faz acrobacia, vira cabalhota e inventa o novo estratagema: continuamos apaixonados pela vida e faremos, ano que vem, maior e mais forte investida.
(Mário Pirata)

3 comentários:

ToN disse...

Perfeito Dra.! Imaginava e esperava uma grande contribuição, pois os anos me deixaram mais tenso nessa época. E mais uma vez me tornei flexível, após ler este belo texto! Avante e além! Que venha 2011!!!

C. disse...

Ando praticando: 3 cambalhotas antes de ir dormir, um santo remédio de perspectiva para a insônia.

Elba disse...

Avante e além, queridos amigos de verso...! O novo sempre vem!
E adotarei o seu conselho C.! Yoga pura! ;)