quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Viajar 72hs, 23/25...
Os dias são os mesmos, as horas também.
Estranho estar em um lugar e pensar que,
atravessando a rua,
voltasse para casa,
sua casa.
Espantoso, porém, é viajar
de volta,
25/27,
e entender que tudo era ilusão...
[a casa sempre esteve a mais de 2200Km].
Pense...
Nós somos o tempo.
Sim, o tempo é você!
Pegue sua melhor lembrança.
Agora viva-a.
Isso é o tempo.
O espaço passa,
O tempo não!
Sim, você é o tempo!
Pense nisso...
E o calepino é preenchido com as lembrancinhas singelas.
Creio que só eu as tenha, as lembrancinhas...
De que valem? 
Valem do quê?
Por que o meu coração, abobalhado, no ritmo da sístole e da diástole reclama por ela(s) de forma incessante?
Talvez porquê o tempo e o espaço não se refestelam na minha vida
[como na de outras...]
Mi, Si, Sol e Ré
Da mais aguda a mais grave
[as cordas em estado de latência aguardam...]
Primeiro o toque rude, primitivo, do aprendizado
Daqui nalgum tempo a leveza dos acordes, 
a melodia da vida