Nebulosa Cabeça de Bruxa

Vendo microscópio.

Atire para sobreviver, suplique para os mortos

Gravata ao vento
Paletó desabotoado
Geringonças sociais
O mundo todo gira
Fúria, som, cheiro, toque, gosto e objetos da mente
A (há) tempestade no oceano!?
Todos lá estão, zumbis
Sem rumo
Com muito rumo
Rumo ao vento na cara
As mãos ocupadas, pernas cansadas
A crueza do ônibus lotado [sardinhas zumbis?]
Quantos cabem lá?
Por que nesses lugares de sobreviventes há muita gente
E nos dos mortos onde cabem cinco tem um?
Atire para sobreviver
Reze por esses mortos
De cujus divago nessa pretensão
Afinal somos humanos, não deuses, sério?!
E a chuva fina molha o terno
O vento na gravata, já solta
Mais um dia acreditando
Mais um dia fora do poço

 

Bairro do Brás, São Paulo, Revista Placar, autoria de Alexandre Battibugli.

Haiku (?) explicativo

A caneta, o papel

Postagens

Que nascerão no blog

VOCÊ NUNCA CAMINHARÁ SOZINHO

Quando você caminha através de uma tempestade

Mantenha sua cabeça erguida, alta

E não tenha medo da escuridão

No fim da tempestade

Há uma estrela dourada (céu)

E a doce canção prateada de uma cotovia

Caminhe sobre...

Através da chuva

Caminhe sobre...

Através da chuva

Caminhe através do vento

E seus sonhos serão lançados e soprados

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Com esperança (com esperança)

No seu coração

E você nunca caminhará sozinho

Você nunca caminhará sozinho

Sozinho...

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Com esperança (com esperança)

No seu coração

E você nunca caminhará sozinho

Você nunca caminhará sozinho

Sozinho...

Você nunca...

Você nunca caminhará sozinho

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Caminhe sobre... (caminhe sobre)

Com esperança (com esperança)

No seu coração

E você nunca caminhará sozinho

Você nunca caminhará sozinho

Sozinho...

Você nunca...

Você nunca caminhará sozinho

Hino do Liverpool FC