segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mulher radiante, linda deusa do mais lindo sorriso. Me cativou de qualquer sorte [que meu coração parece ter sido criado e forjado para bater por você]. Como descrever maravilhoso sentimento? A velha música responde: "Nem mesmo o céu nem as estrelas nem mesmo o ar do infinito..."

sábado, 28 de junho de 2008

Nêgo véio que é nêgo véio não toma analgésico, toma oralgésico!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Olhe para eles. Felizes, eles... Sortudos, eles... Posudos e bem colocados, eles... Numa redoma os vejo, distantes, sempre em festa, e a ansiedade me consome. Calma, olhe para você. Olhe para mim. O mundo é seu... Pegue-o!
O som enlaça, traça o passo
na dança tanta, o tempo escasso
e gira o giro, o tom realça
da saia solta faço compasso
na entrega cega, levam-me braços
a alma é plena e o pé descalço.

Epistolinha 2

Todas as cartas são a mesma carta, cada uma um pássaro que te leva meu amor. Pousando uma a uma e, à medida que as lê, alçam vôo para retornarem e felizes cumprirem sua missão.

Epistolinha 1

Cada carta com um timbre diverso de silêncio. Só tua alma, minha querida, é capaz de distinguir seus diferentes passos.
Te mando este céu, todo este céu de Pelotas e aquela nuvenzinha que está sonhando agora, em pleno azul.
Posso dizer que refinei minha paz quando aprendi a fazer tsurus.
Carinho sem igual tenho por minha amada que cruzaria o inferno, tal qual um peregrino em terra de ranger de dentes para, ao fim da minha cruzada, dar-lhe o meu coração apaixonado.
Às estrelas, brilhos no céu, minha devoção e meu silêncio, nesta noite fria que me persegue.
Colendo calendário calidoscópio do tempo. Com os domingos e feriados em vermelho na folhinha [números, saudades, lembranças e expectativas no meu calepino contínuo].

terça-feira, 24 de junho de 2008

Tens um sorriso tímido, de uma alegria incrédula. Tua intensidade reticente sucumbe em êxtase face à tua amada, e te inebrias em carícias, anestesiando saudades.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Dá a mim o destino que me cabe, pois assim quiseste desde o princípio. E se tão logo não fui tua, a passar por outros braços, neles não tive abrigo, só podia ser em parte. E a ti retorno, pródiga, trazendo o amor que recusaram, pois esse é o muito que te cabe.

SINUCA

Na geometria dos encontros há uma lógica secreta, um traçado intrincado. À eliminação de alguém, a aproximação com outro, pois há pessoas-meio e pessoas-fim...
Te gosto sem pressa, de leve... Mas te preciso com urgência, pois teus carinhos suaves já compõem minha pele.
É pelo buraco da fechadura que as pessoas realmente se mostram.
Nesse amor devoto me fazes sacrário de teus desejos pagãos.
Nas suas delícias me deixo morrer, essa doce morte, auge dos sentidos, em que o mais alto sonido de tão ardente se cala.
Sou uma farsa tão grande, que chego a ser autêntica.
Direito é um troço engraçado... com tanto ladrão, tanto corrupto, os embargos é que são infringentes!
Houve um tempo, em que o tempo era lento e tinha taaanto tempo de brincar com a gente... Hoje o tempo cresceu e teve muitos filhos e corre sedento pra ganhar mais tempo pra dar-lhes sustento e com eles brincar.
Somos sempre em potencial À espera de por vires Cláusulas condicionais Liberdades condicionadas Vontades domadas Plenitudes contidas

sábado, 21 de junho de 2008

Suas mãos ávidas e cuidadosas a tocavam numa intimidade nua, como se seu toque a fosse moldando tais quais os contornos de sua volúpia...
Felicidade e saudade rimam no papel e na vida.

Armas x Almas

Militares no ... morro/ Sobem dez/ Descem sete.

Poema casual

Ao acordar, hoje pela manhã,
fui até a janela e a borboleta
não estava mais
lá, ou será que era
a janela...