sábado, 29 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Despertar de Siddhārtha Gautama por Jack Kerouac

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pouco importa, a dependência existe. Angústia no esperar. Antes exaurir e se libertar.
Palavras usadas como vagonetas, assentadas sobre dormentes da poesia simplesinha, "simprão" eu sou! A locomotiva nunca pára.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Constatação

Eu não assinei o contrato social.
Seria necessário, né?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Presente

"Era o relógio de meu avô, e quando o ganhei de meu pai ele disse: 'Estou lhe dando o mausoléu de toda a esperança e de todo o desejo. É extremamente provável que você o use para lograr o reducto absurdum de toda a experiência humana, que será tão pouco adaptado às suas necessidades individuais quanto foi às dele ou às do pai dele. Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo o seu fôlego tentando conquistá-lo'." (William Faulkner) Créditos da imagem: Benjamin Lacombe.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ao décimo primeiro ano deste milênio

No ano que passou fizemos o possível, o que acreditávamos, o que era incrível. Botes, submarinos, caravelas, comunas, castelos, favelas. (...) Não mudou o sonho. Ora naufragou, ora ficou à deriva. O ano que passou alimentou o poema. Poetas voltam ao picadeiro da rua e gritam: a terra está nua, a mentira é uma fera solta. Mas a poesia faz acrobacia, vira cabalhota e inventa o novo estratagema: continuamos apaixonados pela vida e faremos, ano que vem, maior e mais forte investida.
(Mário Pirata)