sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sem título

Um poeta, um poeta vê em um pedaço de papel, pedaço pequenino, uma nuvem.
O quanto ele está certo?
E se não existisse nuvem? Bem, para o poeta, aquele, não existiria a água da chuva.
E sem água? Sem água o solo seria árido e não cresceria o verde mato, as árvores.
Sem árvores? Não haveria celulose, portanto não existiria o papel e, por sua vez, o pequenino pedaço, a nuvem!
Tudo se interliga, não há porque desespero.
Façamos o melhor, sejamos poetas!
[pois certamente a nuvem continuará a existir naquele pedacinho de papel]

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Um momento
Um tempo
Pouco tempo
Mudanças, ah...
Quão relapso tenho sido, eu
Mal tenho
Mal me entendo
De que valem as escolhas?
Olho para tudo
Ombros baixos
Olhos tristes
Caminho pela rua
Mais um
Tristemente preso
Operador do direito
[sem anestesia]
Hoje um livro
Um blog
Um abraço nos meus pais, queridos
Um latido, do meu querido cãozinho
Uma impressão dos dois lados da folha
... o que dizer disso?
Um, dois, três