segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Inscrição para uma lareira - Mário Quintana
terça-feira, 15 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Em paz
Já bem perto do ocaso, eu te bendigo, ó Vida, porque nunca me deste esperança mentida, nem trabalhos injustos, nem pena imerecida.
Porque vejo, ao final de tão rude jornada, que a minha sorte foi por mim mesmo traçada; que, se extraí os doces méis ou o fel das cousas, foi porque as adocei ou as fiz amargosas: quando eu plantei roseiras, eu colhi sempre rosas.
Decerto, aos meus ardores, vai suceder o inverno: mas tu não me disseste que maio fosse eterno!
Longas achei, confesso, minhas noites de penas; mas não me prometeste noites boas, apenas, e em troca tive algumas santamente serenas…
Fui amado, afagou-me o Sol. Para que mais? Vida, nada me deves. Vida, estamos em paz!
Amado Nervo - Poeta Mexicano
"Viva o dia da poesia!"
quinta-feira, 10 de março de 2011
São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero; que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é morrendo que se vive para a Vida Eterna.