A falta de discernimento subiu no telhado
Junto com ela substâncias
Há quem dissesse que armas, ela, foragida, portava
Armas da ignorância
Por dias o receio concorria ao encalço da sombra dos passos nas madrugadas amenas
Daí a segunda massacrante mudança
Comprometedora...
O ano perdeu o rumo que jamais teve
O que há contigo doze?
Sem férias, sem cursos, recursos, concursos, clientes, amigos, festas, amores, pilas...
A sentença finalizou: prepotente e arrogante és tu, "possivelmente" com teu jeito ingênuo de acreditar nas coisas
De se achar uma tartaruga cega de cem anos de idade no meio do oceano atlântico
Que coisa...
2 comentários:
Uma tartaruga cega de cem anos de idade no meio do oceano deve mover-se melhor do que todas, pelo espírito centenário, pelos sentidos que a ausência de visão acabou por afiar à força, escutando o marulho abissal do Atlântico, guiando-se pela temperatura de cada corrente marítima, prescindindo de tudo que as raseiras têm por indispensável.
De resto, me junto ao coro: que há contigo, doze?
Nobre amigo!
A fé não pode faltar nesse doze...
A visão que temos da tartaruga pode ser resumida nas verdades relativa e absoluta destes fenômenos, que andam de mãos dadas e a nossa ilusão torna concreta.
Na verdade não passamos de pintores... amadores... utilizando tintas e cores das mais variadas na tela branca da natureza primordial, imaculada.
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