terça-feira, 13 de dezembro de 2011


A carteira pouco pesa com dez pilas no bolso.
Tempos bicudos, companheiro.
Comprar a crédito, comprar a débito... comprar...
Quem sabe um livro, uma caneta, uma gravata borboleta?!

Com poucos e bem contados dinheiros a medida é nua e crua.
Faz pensar o que é necessário, o que urge e está fadado a sucumbir à sede, ao desejo por vezes supérfluo.

Bueno, o que eu já perdi de tostões não faço ideia.
O engraçado que isso, mesmo não podendo mensurar, é bastante.

Por isso, na verdade aquilo, eu medito: mas e essa sina material, por achar que as coisas concretas é que me trarão felicidade?

O negócio é colocar os olhos a pastar, apenas isso, COLOCAR OS OLHOS A PASTAR, com dez trocados no bolso.

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