A carteira pouco pesa com dez pilas
no bolso.
Tempos bicudos, companheiro.
Comprar a crédito, comprar a
débito... comprar...
Quem sabe um livro, uma caneta, uma
gravata borboleta?!
Com poucos e bem contados dinheiros
a medida é nua e crua.
Faz pensar o que é necessário, o que
urge e está fadado a sucumbir à sede, ao desejo por vezes supérfluo.
Bueno, o que eu já perdi de tostões
não faço ideia.
O engraçado que isso, mesmo não
podendo mensurar, é bastante.
Por isso, na verdade aquilo, eu medito: mas e essa sina material, por achar
que as coisas concretas é que me trarão felicidade?
O negócio é colocar os olhos a
pastar, apenas isso, COLOCAR OS OLHOS A PASTAR, com dez trocados no bolso.
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