sábado, 6 de agosto de 2011

Ela disse que não era questão de fé.
Era profana, em certo grau,
Pois violava a santidade das coisas.

Um comentário:

ToN disse...

Ela disse o que poderia ser dito. Naquele momento ele a chamou: Profana! Com gracejo ela se fez de desentendida -
no íntimo bem sabe ela, profana... Mas pergunta mesmo assim: Eu? Perdi a meada, ante ao miado sussurante dela, revoltando a dizer: Não sou, não sou profana, nem corrupta ao menos, sou! Banho-me em ouro, isto sim, todas as manhãs, para manter minha cutiz branca e loira, qual as deusas que me forjaram
em atenas.

Ela disse que não era questão de fé.
Era profana, em certo grau,
Pois violava a santidade das coisas.