"Filho, vai descansar."
Ouvi essas palavras de meu pai:
"Filho, vai descansar."
- Pai, ando muito cansado, os dias solitários passam lentos e
por vezes, na medida da dita lentidão, as decisões aumentam em sequência, como consequencia, pergunto...
"Filho, vai descansar."
Bendigo as nobres palavras do meu velho pai!
Neste ponto esclareço meu sumiço temporário do blog.
Digo isso tudo pois, antes de ser tudo condicionado, essa sabedoria não me tocaria.
A conversa flutuou no tempo de menos de três minutos.
Meu pai ouviu minhas lamentações, frustrações, luta contra o magnetismo que afasta a verdade lúcida.
"Filho, vai descansar."
Depois de me ouvir com máxima atenção, numa esquina soturna, proferiu de modo simples um estímulo amplo e profundo, sem nenhuma condição, essa benção ao(s) meu(s) dia(s) perturbador(es).
"Filho, vai..."
Falou apenas e uma única vez, em seguida apertou minha mão e me deu um abraço.
E eu fui, com todas minhas causas de sofrimento ao meu destino paradoxal da verdade lúcida, descansar.
Meu pai proporcionou um grande entendimento, cúmplice, como sempre foi ao longo dos meus 32 anos, e me fez refletir sobre o bem que faz a proteção das pessoas que vão além do bem, pois são figuras corriqueiras da simplificação.
A lucidez das palavras! A lucidez profunda da sabedoria.
Um dia espero lhe retribuir de forma igual, velho e querido pai.
Forte abraço, do filho que todo dia agradece o enorme carinho e dedicação que sempre dispõe, ao lado da minha querida e amável mãe, ao fazer parte do meu caminho.
Nunca descansem, amados pais!
Nunca descansem, amados pais!
2 comentários:
Saudades da tua participação, meu velho...
E ainda me emmocionando com essas palavras...
que fazer a criatura quando o criador lhe pede: descansa....
te cuida, irmão de fé, estou contigo
Forte abraço, biguacho!
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