Ah, chuva despretensiosa
Seu sonido - migué de poeta - não me deixa sair da cama
Sussurra levemente meus ouvidos, como que beijando...
Ouvidos acostumados, agora, às metrancas diárias
De lamentação e busca de segurança etérea
Lembra?
Mas você me tira, me retira , toda meiga, a postura rude
Da barba cerrada e soberba do alto da gravata estilosa
Muitos não gostam de vós, preferem o calor do sol, do brilho
Mal sabem, esses perdidos, que nem mil sóis afastariam a beleza deste momento
Para mim você tem olhos, cabelos, um beijo macio... ja falei do beijo?
Não esqueço de você, mesmo sumida nos dias secos de baixa pressão,
Me perdoem os meteorologistas
Errar faz parte, não?!
Assim, piove qua attraente ragazza carina
Nessa manhã preguiçosa
Tua companhia me faz falta
2 comentários:
...ler VoV é bálsamo pra alma. Enquanto lia as palavras do mestre Ton, pude me ver olhando o desenho que a chuva fazia nas janelas da minha infância...e porque leves, pois, se tornaram indeléveis!
Show de bola o comentário! Muito agradecido ;-) Me permita postar um trecho dele no VoV? Achei supimpa!
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