Desde que nasceu João sabia
Que nada daquilo era seu:
um cavaquinho,
um banquinho,
uma partitura
e um barquinho [ Sim, ele tinha um... verdade que de papel].
Nada de tristeza joão! Dizia quando olhava para o céu.
E assim, João no seu banquinho
Aprendeu a tocar cavaquinho.
E a partitura? Poxa, vida dura! Ninguém ensinava João.
Uma coisa restava então... o barquinho.
Esse lhe fazia muito bem.
Saia pela manhã navegando.
E a poesia tirava dali.
A cada dia que passava aprendendo,
Respirando,
Vivendo.
E o samba vinha.
Tuc tuc teleco teco.
Que lição de esperança ele tinha, o João.
E virou homem.
Entendeu que mesmo sem ter nada ou nada ter
Seguia andando.
No ritmo do samba, no ciclo da vida.
Segue vivendo João!
Hoje mais feliz.
Pois ainda tem:
O cavaco,
O banco,
A partitura,
O Barco
e a esperança.
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